Camerata Fukuda

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Aclamada pela imprensa e crítica especializada como uma das mais importantes orquestras de câmera do Brasil, a Camerata Fukuda honra a tradição dos melhores conjuntos, impondo alto nível técnico e artístico a seus integrantes, tendo sido reconhecida e laureada em 1991 com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte(APCA) de “Melhor Conjunto Nacional do Ano”.

Foi fundada em 1988 pela violinista Elisa Fukuda e por Celso Antunes, seu maestro titular. É composta por 20 jovens com formação homogênea, muitos deles vencedores de diversos concursos nacionais, como Prêmio Eldorado de Música, Concurso Nelson Freire, Jovens Solistas da OER, Concursos de Piracicaba,  Juiz de Fora, “Prelúdio” da TV Cultura.

Estiveram a sua frente maestros como Eleazar de Carvalho, John Boudler, Roberto Minczuk, Ernani Aguiar, Marcos Arakaki, Roberto Tibiriçá e Paulo Nogueira e solistas como Miha Pogacnik, Michael Faust, Ilton Wjuniski, Giuliano Montini, Gilberto Tinetti, Peter Dauelsberg, Zygmunt Kubala, Raiff Dantas, Marta Herr, Davi Graton, entre outros.

Seu repertório é eclético: de Bach a Piazzola, passando por Dvorak, Tchaikovsky, Mozart, Respighi, Villa Lobos, Britten e Camargo Guarnieri.

Em 2001, além de participar do Festival de Inverno de Campos do Jordão, a Camerata se apresentou no evento “Encontro das Américas”, acompanhando os solistas de metais da Filarmônica de Nova York.

Em 2002, na temporada de concertos da OSESP, na Sala São Paulo, a Camerata  apresentou “As Quatro Estações de Vivaldi” tendo como solista Elisa Fukuda.

A Camerata mantém atividade constante, fazendo concertos pelo interior de S. Paulo, Brasília, Minas Gerais, e Rio de Janeiro, além de presença constante no Teatro São Pedro, Cultura Artística e Theatro Municipal de São Paulo.

Gravou cinco CDs: “As Quatro Estações de Vivaldi”, Concertos para violino de J.S.Bach, “Convergências”, com obras de compositores brasileiros, Shostakovitch e Haydn no Theatro São Pedro, gravação ao vivo, e em 2009 “Camerata Fukuda 20 anos” com Vivaldi, Hayakawa, Hindemith e Britten.


CRÍTICAS E IMPRESSÕES

“Sobre as ‘Quatro Estações’, as execuções foram de nível superlativo sob todos os pontos de vista. Quem adentrasse o recinto sem prévio aviso, poderia julgar que se tratava de um conjunto instrumental tipo internacional: ’Virtuosi di Roma’, ‘I Musici’,’Societá Corelli’.”
Diário Popular (SP) – José da Veiga Oliveira (1990)

“Não é um grupo que apenas toca as ’notas certas nos lugares certos’ (que já não é tarefa pequena) mas muito mais, mantendo uma coesão completa dos seus integrantes e atingindo perfeição nos mínimos detalhes, o que acaba por diferenciar o trabalho desta camerata. Fraseado, dinâmica e afinação, vitalidade e respiração são alguns componentes que levam o público a ‘sorrir internamente’ quando ouve este grupo.(…)”
Maestro John Boudler (1994)

“As Quatro Estações, com uma pitada de romantismo e muita competência. (…)
Afinação correta, unanimidade de ataques, solidariedade no fraseado, consecução cantante do material melódico são algumas das características mais salientes do atual trabalho da Camerata Fukuda.”
Jornal da Tarde (SP) – J. Jota de Moraes (1992)

“Vigor, disciplina e qualidade técnica.(…) O produto final alcançado nesta gravação prova o nível internacional destes concertistas paulistanos.”
Jornal de Brasília – Rodrigo Leitão (1992)

“ ‘O Divertimento para Cordas’, de Bela Bartok, uma peça dificilmente executada no Brasil, devido a complexidade de sua escrita. A Camerata Fukuda é talvez o único conjunto brasileiro capaz do virtuosismo exigido nessa peça.”
Folha de S.Paulo – Álvaro Machado (1992)